sábado, 18 de abril de 2009

Cães abandonados são recolhidos pelo Gada


Cães abandonados são recolhidos pelo Gada
Animais estavam sem receber alimentação há muito tempo e apresentavam sinais de desnutrição

(Da Redação) - No último final de semana, o Grupo de Apoio e Defesa dos Animais (Gada) atendeu a um caso de abandono e maus-tratos contra três cães da raça pitbull. O caso aconteceu em uma casa localizada na Avenida 54-JA com a Rua 5-JA, no Jardim América. Segundo informações da presidente do Gada, Roberta Escrivão de Campos, os animais estavam sem comida e sem água há cerca de dois meses.

Vizinhos alegam que a residência está vazia, já que o morador foi preso acusado de roubo e a esposa dele foi embora, deixando os animais na casa. "A fêmea deu cria e, como estavam sem alimento, os três cachorros comeram os filhotes", conta Roberta.

O Gada foi acionado e compareceu ao local, conseguindo retirar dois dos cães. "As duas fêmeas, uma de sete anos e a outra de aproximadamente seis meses, conseguimos tirar da casa, mas o macho está muito violento e não houve condições de removê-lo, vamos alimentá-lo no local", fala Roberta.

As fêmeas estão na clínica do Gada, onde recebem cuidados médicos e alimentação de duas em duas horas. "Agora, elas não podem comer muito de uma vez, senão pode prejudicar ainda mais a saúde das cachorras", fala.

Um boletim de ocorrência foi registrado e os donos poderão responder por crime de crueldade contra os animais. A pena para quem comete esse crime é de três meses a um ano de prisão e multa, e está previsto na Lei Federal 9.605, no artigo 32. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, o Centro de Controle de Zoonoses não foi acionado para atender o caso. Mas que nessa semana uma visita será feita na residência para constatar a denúncia de maus-tratos feita para o Gada.

A Assessoria destaca ainda que o Centro de Zoonoses não pode invadir o local e, se a casa estiver trancada e ninguém atender, a ação dos agentes fica prejudicada. Caso o animal seja recolhido, ele fica 90 dias em observação e, se um médico ateste um laudo indicando que o animal não tem condições de sobreviver devido a doença ou a um desvio psicológico, ele pode ser sacrificado, mas que desde que foi implantada a lei não houve nenhum caso de cachorro sacrificados.
Materia retirada de: jornalcidade.uol.com.br

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