O pesquisador e professor de veterinária da Universidade de Zurique, Dennis Turner, defende que a companhia de cães e gatos é uma fonte de apoio emocional e social para todas as pessoas, em qualquer idade, com necessidades especiais ou não, que vivem sozinhas ou em família. As crianças aprendem o respeito e a responsabilidade perante outro ser, e os enfermos se recuperam melhor com a sua presença, como tem sido comprovado por alguns programas de terapia assistida por animais (TAA).
TAA com cachorros - lendaheart.org, EUA
Estes programas oferecem um método terapêutico adicional que utiliza animais como co-terapeutas. Hanelore Fuchs provou a sua importância através do Programa Petsmile, que já atendeu 1500 crianças em hospitais e outras instituições de São Paulo. Segundo ela, as pessoas portadoras de deficiência sofrem de isolamento social e afetivo, e o animal fornece contato físico, facilita a comunicação e pode intermediar atividades motoras e vários tipos de aprendizagem. O programa de Terapia Assistida por Animais obteve sucesso em casos onde os métodos tradicionais de tratamento não conseguiram progredir.
Adotar um animal é também uma prova de solidariedade, pois cada animal adotado de nossos abrigos nos permite retirar mais um das ruas. Se você também quer ter ao seu lado um amigo leal para todas as horas, que seja carinhoso, lhe traga muitas alegrias e curta a sua companhia, adote um animal de estimação! Os abrigos da SOS Animal têm o animal ideal para você. Simpáticos, saudáveis, vacinados, vermifugados, castrados, e muito especiais.
É, eu comprovei isso quando adotei o Jack (o branquinho da foto). Sempre gostei de cães e sempre pude conviver com eles. Tive muitos bichinhos, sempre ganhados de alguém, depois o Robert surgiu em minha vida, e estávamos em busca de uma companhia para ele. A princípio queríamos uma fêmea, já para ser sua companheira, e também pelo fato de que dois machos juntos aprontam muito, marcam território, enfim.
Eis que uma bela noite minha amiga Patrícia, me liga e diz que achou um cãozinho e pergunta se eu poderia ficar com ele, pelo menos aquela noite. Eu, claro, disse que sim. Meu marido, Ezequiel, não gostou da ideia... Então sugeri que ele fosse até a pet shop onde a Pati havia levado o cachorro para tomar um banho.
Quando eu cheguei lá, vi aquela bolinha de pelos, cabisbaixo, tímido, me apaixonei!
Porém, o momento mais incrível desse dia, foi quando o Ezequiel encontrou o patudo. Como se já se conhecessem a muito tempo, ele correu em direção do Ezequiel e pediu carinho, deu carinho, brincou, subiu no colo. E aquele, que antes havia me chamado de doida, por querer abrigar todos os cachorros, olhou nos olhos do peludinho e disse: "Eu vou achar um nome bem legal para você".
Depois disso, o cão nos acompanhou e está conosco em todo o lugar. Ezequiel batizou ele de Jack Jhonson, uma homenagem ao cantor, assim como o Robert Nesta Marley, nosso outro "filhinho".
O que eu tenho a dizer sobre adoção é que ADOTEM!
É tão bom saber que você ajudou um ser a viver. Mas, adotar é um compromisso, se faz necessário muita dedicação e zelo para com o animal. Não dá para termos a certeza de como ele vai ser, qual o tamanho, tirar um cão da rua ou de um abrigo e depois jogá-lo ao relento de novo, é muito pior do que não fazer nada.
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